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Gramática

por Isabel Paulos, em 31.05.21

Impressionante.

Relês o postal Corridinho escrito há precisamente um ano. Recordas bem ter ficado irritada dias depois por ter escrito ‘lembraste’ quando querias usar ‘lembras-te’, pelo que corrigiste o erro. Hoje deste por ti a achar novamente que estava errada a correcção. Perdeste uns minutos a pensar: era a segunda pessoa do pretérito perfeito e não a conjugação do verbo com o pronome que queria usar. Não, não era. Era mesmo o presente com o pronome reflexo.

Que fazer? Já te aconteceu quinhentas vezes, já leste a regra dezenas de vezes. E parece-te impossível fixar. Até dos truques para memorizar te recordas. Mas escreves mais por intuição do que pela gramática.

É um erro recorrente desde criança, tal como a pontuação, para a qual conheces duas ou três regras basilares e tudo o mais te sai por fazer ou não sentido na estrutura e divisão da frase.

Ainda por cima no caso bastava escrever 'lembras' - limando a frase - e utilizar o artigo em vez da contracção da preposição com o pronome e artigo.

O resto do postal remete para a poesia. E de momento não andas com vontade de versejar. O que não quer dizer que reapareça a qualquer momento.

Tchaikovsky - Lago dos Cisnes

por Isabel Paulos, em 31.05.21

The Kirov Ballet.

Um Epílogo

por Isabel Paulos, em 31.05.21

 

Quando estes poemas parecerem velhos,
e for risível a esperança deles:
já foi atraiçoado então o mundo novo,
ansiosamente esperado e conseguido
- e são inevitáveis outros poemas novos,
sinal da nova gravidez da Vida
concebendo, alegre e aflita, mais um mundo novo,
só perfeito e belo aos olhos de seus pais.

E a Vida, prostituta ingénua,
terá, por momentos, olhos maternais.

Jorge de Sena

Novelo

por Isabel Paulos, em 31.05.21

Deixas a escrita doce e bela para as circunstâncias em que faz sentido. Não serias capaz de dizer o que não sentes para embelezar sentimentos inexistentes ou encobrir amarguras e sofrimentos. Mil vezes passar por insensível à falsidade.

Esperas que o tempo te ajude a desembaraçar cada sarilho da vida, como ajudou há pouco a trazer luz e razão às trevas que te penalizaram injustamente durante tanto tempo. Ah, há matérias em que a razão não é chamada. Não crês: a razão é sempre chamada.

Não fazes a mais pequena ideia do que vai ser o futuro, como nunca soubeste, apesar de muito devanear. Conheces mal até os teus desejos, muito menos foste fadada com engenho para programar. Não tens talento para transformar sonhos e desejos em alvos. A tua escrita tesa e decidida é enganadora. A tua preocupação é a de manter tudo o mais desenleado possível e fiel ao que sentes. Não enganar. Tentar agir pelo certo. Tentar e às vezes escorregar. Procurar viver de cabeça erguida, acreditando na boa-fé dos outros, por não fazer sentido ser de outra forma apesar dos pesares. Estiveste demasiado tempo em reclusão e amadurecimento defendida dos outros e de ti para te veres regressada à vida em vão.

Se a vida fosse como querias – nunca é, sabes bem -, cada um saberia o que sentes, ainda que não soubesses dizer exactamente o que sentes, muito menos o que queres. Da mesma maneira que gostarias que assim agissem contigo. Sem sarilhos nem enredos.

Actualizações da Microsoft

por Isabel Paulos, em 30.05.21

A quantidade de lixo que cada actualização dos computadores comporta devia ser assunto a ser tratado e regulado pelos governos e a UE. A Microsoft enche os terminais - cada um de nós -, das aplicações que bem entende, sem querer saber da aceitação pelos utentes, presumindo que ao optarmos por fazer a actualização aceitamos tudo quanto vem em pacote.

Além de desconfiar da bondade desta ‘venda’ de produtos à força - a Microsoft ganha com o tráfego gerado -, este permanente despejar de actualizações penaliza o utilizador. Quanto mais não seja pelo trabalho que tem em desinstalar os programas impingidos para conseguir usar a máquina com maior eficiência.

Se nesta tivesse mais do que uma vida, faria o curso de engenharia informática só para tirar algumas dúvidas e me proteger.

Panca das casas

por Isabel Paulos, em 29.05.21

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Desta vez fui lá. Visitei, avisando antes que era mesmo ‘só para ver’. Não gosto de fazer perder tempo quem trabalha e contam-se pelos dedos de uma mão as casas a que fui fazer visita guiada, antes de estar de facto determinada a mudar.

A curiosidade prendia-se com a zona, que conheço da infância. A parte boa: os dez minutos de espera a sentir a vida envolvente. Agradou-me. O dia esteve bonito. Seguiu-se a visita em si. Bem sei que a casa que dali conheci era bem maior e cresci muito desde a infância, aumentado ainda mais de há 15 anos, mas a sensação, salvo no primeiro andar, era a de circular no Portugal dos Pequeninos. A descida à cave foi ainda mais assustadora do que era na infância à noite e às escuras, mas desta vez por temer não caber. Além de mais, apesar da informação ‘está habitável’ a realidade é que o que os portugueses chamavam habitável há 40 anos deixou de ser. Andamos mais exigentes.

No fim, pequeno passeio no jardim central para matar saudades.

Roger Waters - The Tide is Turning

por Isabel Paulos, em 29.05.21

Parabéns, mano Francisco. 

Insectos

por Isabel Paulos, em 28.05.21

Admito defeito grave: não sei ler ou ouvir traçar perfis de carácter ou psicológicos e em muitos casos ler ou ouvir narrar histórias alheias. Daí me cansarem os enredos e as intrigas. Cada um vê os outros e as suas vidas como vê. Ainda que em silêncio, tendo a irritar-me com exposições de traços de personalidade e percursos de vida. Vejo essas análises quase sempre muito ao lado do que o outro é de facto. Quase sempre estereotipadas ou decorrentes de preconceito ou ressentimento. Parece-me ultrajante o despudor ou a pretensão com que se julga conhecer o outro e como se cataloga, fazendo-o parecer uma qualquer espécie de insecto. Soa-me à vingança do ‘optera’ onde não encontro nem vida nem alma do bicho.

A contradição: como todos também rotulo, considerando correctas as minhas etiquetas. Com toda a certeza decorrem de preconceitos e ressentimentos ou são estereotipadas. Sucede que me convenci que ao sentir o que escrevo, e ao estar de modo militante do lado de fora das tribos e das correntes opinativas dominantes, vejo com mais realismo. Mais verdade. É sem sombra de dúvida uma pretensão.

Também me irrita a onda de relativização de defeitos humanos graves, empacotando-os no lote de contradições da vida. A visão do ser humano como um somatório de qualidades de defeitos numa vida de contradições pode ser muito fiel à realidade (dos factos), mas é em muitos casos auto-justificativa. A onda de relativização traduz-se em mera absolvição psicológica, num tempo em que já não se usa absolver moralmente. Estaria tudo muito bem, se ao menos houvesse consciência deste expediente.

Flores

por Isabel Paulos, em 28.05.21

E o mundo fez-se mais leve. O sono descansado num sonho de porta aberta na casa do jardim florido. Muito florido. Uma imensidão de flores de pétalas de cores alegres. Tímidas ou exuberantes. Suaves ou vivas, mas alegres. Duas borboletas brancas ponteadas a azul e amarelo quase a poisarem-te na mão. Quase, chegou uma abelha ou duas e afastaste a mão. Reparaste na matilha de cães pretos junto ao portão. Um era de casa, os outros não. Pacíficos. Distraídos nas suas vidas, como costumam andar. Ao entrar a porta dava para a escada que conheces de sempre, apesar de traçada em nova amplitude. Acordaste, mas logo regressaste ao sono. A rampa larga de pedras desencontradas da tua vida e a erva das bordas. A água a jorrar para os patos. Um melro preto, ou dois. Seriam dois? E um ganso a enrolar-se.

Angola - João Lourenço

por Isabel Paulos, em 28.05.21

No passado dia 26 tentei colocar o vídeo com a declaração de João Lourenço, mas as imagens ainda não estavam disponíveis no YouTube. Aqui fica o pedido de perdão de João Lourenço, em nome do Estado angolano, às vítimas do 27 de Maio de 1977.

Caramba

por Isabel Paulos, em 27.05.21

E agora vou bater em quem?

Fiquei desasada.

Jorge Palma - Só

por Isabel Paulos, em 27.05.21

O ponto final

por Isabel Paulos, em 27.05.21

Talvez não houvesse necessidade de dizê-lo, mas cá vai: não tens amores do passado por resolver. Com absoluta franqueza, não queres resgatar lembranças do passado e mesmo que quisesses a natureza fez-te um pouco desmemoriada, pelo que nem terias a que te agarrar fossem belos ou feios esses momentos longínquos. Já te é difícil recordar o palpável quanto mais o afecto sem presença. Quando te referiste em Março ao caso único por resolver, referias-te a tudo quanto rodeia o amor e não o é. Porque esse foi o que foi e deixou de ser há muito. Não existe. Dizes com esta frieza, não por  mágoa ou represália, mas por ser verdade.

Tinhas sim o equívoco que o envolvia por resolver e justificada fúria. Não gostas de fazer figura de urso. Não gostas de jogos sujos. Não gostas de mentiras. Posto que o equívoco esteja desfeito, adiante: pedra sobre o assunto que há duas vidas a continuar sem mais empecilhos.

RSA Animate - Dave Coplin

por Isabel Paulos, em 27.05.21

O teimoso

por Isabel Paulos, em 27.05.21

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Um dos últimos brinquedos de criança de que me desfiz foi o Teimoso. Não era este da imagem - que é para gatos -, mas um teimoso educativo. 

Todos os sinais apontam para um enormíssimo Déjà vu/2007. Terei a cautela de me manter sempre em pé.

Recapitulando

por Isabel Paulos, em 27.05.21

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Recapitulando

por Isabel Paulos, em 27.05.21

Esquerda/Direita

por Isabel Paulos, em 15.01.20
 

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Imagem do Expresso.

 

Para quê ter o trabalho de fazer o confronto de ideias entre esquerda e direita, se não são elas que determinam as políticas e comportamentos do País e dos portugueses. Para quê falar em mudar de regras? Se não há qualquer intenção de cumprir as (boas) que existem nem as (boas) que venham a surgir? Para quê manter o prazer de discutir? Se debater por debater e, por motivos fúteis, tudo questionar, acaba por servir apenas para encobrir o poço sem fundo da vileza da nação?

Afinal, parece que tudo se resume a pouco.

À esquerda grosseira, arrogante e fanática. Convencida da superioridade moral expressa em meia-dúzia de slogans identitários berrados num qualquer simulacro de academia de ciências sociais e artísticas ou na confraternização em manifestações e acampamentos de excitados activistas das causas efémeras, com cada vez maior número de figurantes assalariados e bem remunerados. Na falsa presunção de legítimos e únicos herdeiros da divisa igualdade, solidariedade e liberdade, fazem-se senhores desta coutada de caça às bruxas em que se transformou o mundo e o País. Traduzem igualdade por amiguismo, solidariedade por facilitismo e liberdade por bandalheira. A coisa vai tão mal que se enaltecem verdadeiras nulidades, tomando-as por sumidades, bem pagas e subsidiadas e, por facciosismo e inveja, se desprezam e humilham sabedores.

À direita bem empertigada, vaidosa e insensível. Convencida da superioridade moral expressa em meia-dúzia de máximas rezadas numa qualquer faculdade abonada e conservadora de ciências jurídicas e empresariais ou nas reuniões sociais de punhado de amigos bem instalados em relações interessadas com preocupações vagas por um País que os conserve sempre no topo a pirâmide ou lá os alce. A falsa presunção de que têm sido a educação, a inteligência e a capacidade de trabalho a reger o mercado nesta sombra de sociedade minada de alto a baixo por corrupção, injustiça e inveja.  A tradução de educação por etiqueta fajuta, leituras e pensamento balizados por dogmas tribais. Inteligência traduzida por habilidade de se impor aos demais e capacidade de trabalho por lábia em vender mais. A coisa é tão feia, que quem mais tem e pode manifesta inveja e raiva de quem nada ou pouco tem e não se deixa pisar ao retratar o mundo.

Aos saltitantes de cenário em cenário, tomando os piores ares e tiques das duas e mantendo-se à tona a debitar opinião conivente em função da circunstância.

E aos sonhadores que, apesar da antipatia por tamanha vileza, se negam a refugiar no cinismo falsificado.

 

Josh Groban - Duetos

por Isabel Paulos, em 26.05.21

Há horas na companhia de dezenas destes duetos. Um dia diferente.

Mais um postal daqueles

- actualizado -

por Isabel Paulos, em 26.05.21

Antes de virar a página - se é que a página se vai deixar virar -, deixo mais um postal ressabiado, com os melhores cumprimentos.

Há talvez dois meses alguém próximo e a quem quero muito bem recomendava-me em tom mais de confidência do que de conselho: cuidado, assim entregamos o ouro ao bandido. Não, o interlocutor não era uma mulher, nem o tema eram as afectividades. O assunto era a opinião e a forma como a expomos e defendemos.

A ideia talvez se traduza na cautela de não colocar inteligência nem verdade nas palavras, para evitar ofender. E não verdade no sentido absoluto – de convencimento da nossa inteira razão -, mas tão somente na franqueza posta no que dizemos. Ele contava como ouvira uma conversa entre duas ou três pessoas de opinião muito divergente e elogiava a forma correcta e sem sobressaltos como foi travada. Em causa o respeito pela opinião do outro. Acompanhei-o na tese: também admiro quem consegue. Desacompanhei-o na conclusão: respeitados os mínimos de educação, não me parece que tenhamos de apagar a paixão para fazer de conta que não somos quem somos.

Não disse na altura, mas a imagem que me veio à cabeça naquele momento foi a de um vídeo que recebi no dia de Natal com a reacção de crianças à chegada de cachorros como presente de Natal. Os miúdos muito comovidos foram quase todos bastante efusivos. Qualquer um de nós que tenha a memória da chegada de cachorros na infância percebe como o coração dispara e a alegria transborda. Mas reparei que entre eles havia dois irmãos – um rapaz e uma rapariga de ar frágil e delicado, muito contidos nos gestos e movimentos. Tão presos na expressão que ao se aproximarem cautelosos do cachorro segurado pelo adulto e ao fazerem festinhas – estou a escrever de memória – usaram as pontas dos dedos. Também se comoveram - era visível -, mas não transbordaram, apesar de estar convencida que se perguntados, diriam amar muito o bicho, com verdadeiro sentimento. Cada um é como cada qual.

Esta imagem espelha muita da opinião que abunda no espaço público. Por vezes lugar-comum outras, por mais correcta e sensata seja a exposição às vezes até mesmo fiel aos factos, parece-me artificial e sem alma. Dita por ir na corrente, por ser decente. Conveniente. Há momentos que até a inconveniente não é expressa com qualquer sentimento de verdade – de franqueza -, mas apenas para inchar o ego, chocar e com isso arranjar mais clientela. Interessa a imagem que se dá, e até a falsa imagem de frontal é estudada. 

Lamento, mas habituei-me a mexer nos bichos embrenhando bem as mãos e dedos no pêlo, na pele. Revirando-os, espevitando-os, rastejando com eles pelo chão. Ao cão, companheiro de passeatas e confidente de infância, além de o mimar, tirava-lhe por brincadeira os ossos dos dentes e quando moribundo tratei-o como possível, extraindo - numa última tentativa de o salvar - dezenas de larvas do peito provocadas por uma ferida grave e feia com que nos apareceu em casa depois de desaparecido por uma quinzena. Aos gatos catava as pulgas. Às gatas assistia-lhes aos partos. Gosto de mimar, não sou de passar as pontas dos dedos nos bichos, nas pessoas nem nas opiniões. Cada um é como cada qual.

Damos o ouro ao bandido? É evidente: reparo e registo. Que sejam muito felizes com ele – com o ouro e o seu brilho. E nós sejamos fiéis ao que somos. Está tudo bem, cada um com aquilo que valoriza.

Não acredito que a realidade melhore por ser efabulada em boas intenções. Não acredito num país soberano com uma dívida como a nossa e envergonha-me a mão portuguesa permanentemente estendida. Envergonha-me a corrupção. Irritam-me a mentira e os trapaceiros. Reparo em vozes e oratórias muito honradas, cheias de certezas, desencontradas nos corpos e vidas muito videirinhos que as transportam. Não acredito na maior parte das boas intenções apregoadas. Sobretudo nas políticas e nas opiniões políticas. Irrita-me que ninguém tenha coragem para dizer o desagradável e o difícil por ir contra o que a população quer ouvir. Irrita-me ainda mais que cada vez que alguém sugere qualquer coisa de semelhante seja de imediato caluniado, como se não estivesse apenas a constatar a realidade. Irrita-me mesmo a hipocrisia com que se deixam cair na solidão pessoas e gestos nobres, a pretexto de não se perder o estatuto, o lugar, as amizades de conveniência. Irrita-me a traição por motivos fúteis e materiais. Na verdade, convenço-me cada vez mais que não é a população que quer ouvir as balelas demagógicas do costume, mas quem decide e está bem instalado. Fazer melhor implica trabalho e muitas vezes sofrimento. E não, nunca advoguei teses do sacrifício nem acho que nos devamos andar a martirizar. Mas não se consegue fazer melhor à custa de festinhas com as pontas dos dedos, amiguismos e pancadinhas suaves nas costas.

O facto é que aquele que disser coisa razoável pode ver as suas palavras deturpadas e os argumentos invertidos e desvirtuados. Vale tudo pela retórica e pela mentira. O objectivo? Deve ser o de manter o país na mediocridade e na eterna dependência, à semelhança dos portugueses, cada vez menos autónomos, menos capazes, menos livres. Mais presos de movimentos, a fazer festinhas ao cachorro – que amam muito - com as pontas dos dedos.

Não é fácil estar ciente da menoridade do que aqui acabei de escrever: conhecer múltiplas objecções que inspira - sim, cada um é como cada qual, ninguém é melhor do que ninguém nem se deve colocar em posição de doutrinar os outros -, mas ainda assim publicar sem pudor o texto acreditando que por pouco que seja, alguma coisa valerá.

Usar os neurónios

por Isabel Paulos, em 26.05.21

Neste espaço devia estar um texto bem engendrado a demonstrar como na maioria dos casos os denunciadores do fascismo, que gritam e esbracejam muito, e se consideram gente corajosa, de coração bondoso e sempre de boa-fé mostram ser os que mais contribuem para o extremismo, de tão entretidos andam a injuriar gente sensata, enquanto esta mesma gente prudente está como usual discreta e subtil, mas não menos determinada, a cortar certeira as raízes do mal. As raízes do fascismo.

Imaginem-no, sff. Se acharem que corresponde à verdade, claro.

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