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Fica o registo dos preliminares deste plano para recuperar a economia (a par do programa de estabilização com as verbas do Portugal 2020) para mais tarde recordar. Era bom que quem tem voz afinada e audível pudesse ir ajudando a impedir as habituais derivas do dinheiro público. O desanuviar da contribuição para a Segurança Social pelas empresas (apesar de ser sintomático dizer-se que não desequilibra os cofres da SS) e a eliminação temporária do pagamento por conta do IRC parecem boas ideias. Mas este último, tal como o prolongamento do lay-off, deveria ser feito mediante contrapartidas transparentes de real faculdade para manter actividade e rendibilidade. Arranjem-se outras medidas para compensar colapsos.
Na outra mão, até tremo quando leio coisas como «enorme oportunidade para termos uma estratégia de valorização dos nossos recursos naturais» e desconfio do «programa muito forte para corrigir o défice de qualificações no país”, em “robustecer a capacidade industrial”, aproveitar “recursos” e investir nas “infraestruturas em toda a área digital"». Esta conversa por mais atractiva que seja traz más memórias. Afinal estamos a falar de uma bazucazita e não de canhões contra os quais continuamos a precisar de marchar.
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