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Hoje vou dedicar-me um pouco ao excel (deixei-o em pousio há semanas), pelo que não há tempo para A Guerra, mas apenas um diário vite vite, como dizia a Virinha (com entrada na série Verdes).
(muitos dos parêntesis das Comezinhas são para consumo próprio.)
Além disso quero ver se durmo mais uma horita por dia, mas está difícil: se me deito mais cedo, acordo também mais cedo. Não é raro sentir sono após o almoço, mas hoje aconteceu pela primeira vez estar a trabalhar e os olhos fecharem-se, adormecendo por microssegundos. Vergonha, ainda bem que ninguém notou.
Sem qualquer intenção de retaliação pelo que aconteceu na semana passada, hoje foi a minha vez de passar a manhã a lidar com erros de terceiros, tendo de os assinalar. Calhou, simplesmente. Faz parte das funções, não pude evitar. Tal como não pude evitar a sensação de coincidência feliz. Bom, não é feliz, é antes coincidência harmoniosa, daquelas que nos faz perceber estarmos em última análise em pé de igualdade no mundo pela sujeição às vicissitudes da Natureza. Na fragilidade. O erro toca a todos e cá estamos para assinalá-los e corrigi-los com humildade.
Há pouco vi uma vez mais o jornal da RTP 2 das 21h30. Por comparação com a estridência da concorrência começo a ficar fã. Bem sei que os meus gostos vão variando, mas por agora é para aqui que estou virada.
Sei que durante o dia surgiram duas ou três pequenas ideias para desenvolver, mas fugiram mesmo sem remição. A cabeça está oca. Vai ser uma bela noite se sono, prevejo. Depois do excel e de umas deambulações e leituras rápidas.
O café está-me a saber pela vida.
Ah, uma ideia recorrente que não fazia parte das duas ou três que queria figurassem hoje no blogue, é a da singularidade e de como um certo cariz fora da caixa não é premeditado. Hoje disseram-me que não estou inteiramente fora da caixa, mas antes agarrada na borda dela a tentar mudá-la. A singularidade expressa no surrealismo dos GNR estaria então, segundo depreendi e dentro desta visão, num domínio mais fora da caixa, um pouco mais solitário, um pouco mais eternamente adolescente, um pouco mais escondido de si próprio e incompreendido. Entendi a ideia de quem me é muito próximo e me vê apenas na borda da caixa. É uma imagem benigna, dita por quem tem uma alma bonita e continua a ver o mundo, e a mim por junto, de uma forma limpa. Não me tenho em tão boa conta e fico-te tão grata, Nuno. Não podes imaginar quanto estou grata por ao longo destes anos poder dizer o que sinto de facto, por te mostrar toda a minha atabalhoação e podres e ainda assim contar sempre com a tua enorme compreensão. E não é que não saiba que também contas com ampla compreensão da minha parte, mas o meu papel é muito mais fácil por seres mais inteligível, delicado e decente. Foste e és uma bênção de Deus na minha vida, independentemente do que o futuro nos reserve. Não me canso de o dizer.
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