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Empacota o que sente para alegre e sorridente se mostrar presente nos dias dos entes queridos. Não que não os ame. Não que não os sinta muito íntimos. Não que não lhes queira bem. Mais do que bem, quer sempre o melhor para quem estima. Podia ser feliz só com o conforto da presença dos dilectos. Porém, há uma cova funda de desejo do além vivido. Anseia tanto voltar à sensação de plenitude, de tudo encaixar e fazer sentido. Como tudo pode fazer sentido, se ideia e emoção há muito partiram para parte incerta? Longe dos dias com temperatura e cheiro. Longe do toque e do olhar. Nem os ouve. E Deus teima em provocar, testar. Teima em não a deixar esquecer essa vala distante de sentimento que a afasta da realidade.
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