Jornais
por Isabel Paulos, em 22.09.22
Não costumo fazer isto, mas vou dirigir uma pergunta aos pouquinhos leitores das Comezinhas. Nem vou destacar, para a coisa ficar entre nós, os poucos.
Nos últimos anos subscrevo um jornal. Nos últimos três, o Observador, que em muitos aspectos me encanita. A contenção de contas determinou que só tenha aderido a um, mas face aos tempos conturbados que correm e a necessidade de estarmos informados considero que posso fazer uma extravagância e subscrever outro.
Estou inclinada para o Público. Mas ainda não decidi. Até pode ser que não chegue a fazer a subscrição de mais nenhum. Mas, que acham? Devo aderir a um diário ou semanal? Português ou estrangeiro? Qual? E da vossa parte, subscrevem algum?
20 comentários
De ROMI a 22.09.2022 às 12:28
Não subscrevo nenhum. Recebo newsletters do Observador, há noticias só para assinantes, temos pena. Compro quinzenalmente o Jornal de Letras e sigo, online, o Jornal Económico.
Assim em chique
Assim em chique
De Isabel Paulos a 22.09.2022 às 12:38
Chiquérrima, tu. O Jornal de Letras é uma opção, mas em neurónios intelectualizados fica caríssimo. Isso até deve ser contagioso, e protego-me de doenças perigosas. ;)
Antes de vedarem o acesso a algumas notícias e mais tarde à maioria também fazia assim, ia seguindo os disponiveis online. Aliás, continuo a fazer. Mas dou por mim várias vezes a querer abrir em vão artigos ou crónicas.
O Jornal Económico é a minha salvação (e de muitos) para entender muitas niquices das decisões governamentais.
Obrigada por responderes à pergunta. Temi levar uma banhada. Eheheh.
Antes de vedarem o acesso a algumas notícias e mais tarde à maioria também fazia assim, ia seguindo os disponiveis online. Aliás, continuo a fazer. Mas dou por mim várias vezes a querer abrir em vão artigos ou crónicas.
O Jornal Económico é a minha salvação (e de muitos) para entender muitas niquices das decisões governamentais.
Obrigada por responderes à pergunta. Temi levar uma banhada. Eheheh.
De ROMI a 22.09.2022 às 12:45
Já sabes que eu respondo sempre, mesmo quando não tenho nada para dizer (risos). Simples, assim como os tolos....
De Isabel Paulos a 22.09.2022 às 12:53
Fazes-te de tola, sinal de inteligência essa ironia.
Estou com fome, já se comia qualquer coisa.
Estou com fome, já se comia qualquer coisa.
De cheia a 22.09.2022 às 13:28
Não subscrevo nenhum, com grande pena minha. Mas o rendimento não permite despesas, por muitos, consideradas de luxo.
Boa tarde, Isabel.
Boa tarde, Isabel.
De Isabel Paulos a 22.09.2022 às 13:55
Como o entendo, José. As vagas de imprensa paga não são nada compatíveis com os nossos rendimentos. No Observador fiz a subscrição anual para que saísse mais em conta, mas não deixa de ser uma extravagância.
De O apartidário a 22.09.2022 às 14:29
Do jornal público só aconselho a front page(todos os dias vejo as front page dos jornais no sapo,aliás o sapo permite a entrada livre em muitos artigos do jornal I e do Sol etc), a não ser que lhe agrade a lavagem cerebral "progressista" em nome das igualdades multi-coiso e tais que promovem a disfuncionalidade na sociedade. Como vê sou muito directo e abomino o chamado politicamente correcto.
De Isabel Paulos a 22.09.2022 às 15:05
Multi-coiso é muito bom. É difícil melhor definição.
Também passo pontualmente pelos jornais Sol e i (muitas vezes encaminhada pela sapo), quanto mais não seja para passar os olhos pelo proscrito das modas dos bem pensantes José António Saraiva. Houve alturas em que estava tão na moda bater em Cavaco Silva, que não conhecia ninguém além dele (e de mim, no modesto contributo) quem admitisse ter sido cavaquista. Hoje já vai havendo elogios pontuais aos anos de governação de Cavaco Silva. Já passou o período de nojo.
Também passo pontualmente pelos jornais Sol e i (muitas vezes encaminhada pela sapo), quanto mais não seja para passar os olhos pelo proscrito das modas dos bem pensantes José António Saraiva. Houve alturas em que estava tão na moda bater em Cavaco Silva, que não conhecia ninguém além dele (e de mim, no modesto contributo) quem admitisse ter sido cavaquista. Hoje já vai havendo elogios pontuais aos anos de governação de Cavaco Silva. Já passou o período de nojo.
De O apartidário a 22.09.2022 às 15:42
O cavaquismo terá tido seus méritos (sem esquecer a época em causa com muitos milhões a entrar, tal como a seguir com o Guterres do pântano) na economia e afins,mas um país não é só economia como certos partidos bem sabem tirando proveito(com a cumplicidade,lá está, da imprensa dita progressista além das tvs obviamente)para avançar agendas ideológicas neo-totalitárias camufladas com palavras "doces" como liberdades e democracia. Insisto nisto pois foi esta a ideia que quis passar no meu coment anterior a respeito (e em resposta) da sua questão sobre os jornais.
De Isabel Paulos a 22.09.2022 às 16:11
Comungo da sua ideia, pelo menos até ver. :) Venho há muito a insistir que o aparente contraditório e defesa dos valores da liberdade e democracia podem ser engolidos pela retórica oca - os tais discursos muito tolerantes e de igualdade "multi-coiso", tantas vezes contraproducentes, conduzindo a resultados opostos ao supostamente desejado, numa palavra à intolerância.
Quanto ao jornal Público, ficar-me pelas capas e os destaques deixa-me o amargo de boca de poder tirar ilações erradas e não perceber a argumentação que resulta das "gordas" com acesso generalizado - acaba também por ser uma forma de promover a intolerância, quanto mais não seja pelos juízos apressados. Dou-lhe um exemplo: na questão do SNS muitos dos argumentos considerados de esquerda contra a gestão privada, que os liberais rotulam de preconceito ideológico, podem fazer sentido. Mas como andamos numa de barricadas, não chegamos a perceber com justiça e bom senso o que é de facto melhor para a gestão dos hospitais.
Quanto ao jornal Público, ficar-me pelas capas e os destaques deixa-me o amargo de boca de poder tirar ilações erradas e não perceber a argumentação que resulta das "gordas" com acesso generalizado - acaba também por ser uma forma de promover a intolerância, quanto mais não seja pelos juízos apressados. Dou-lhe um exemplo: na questão do SNS muitos dos argumentos considerados de esquerda contra a gestão privada, que os liberais rotulam de preconceito ideológico, podem fazer sentido. Mas como andamos numa de barricadas, não chegamos a perceber com justiça e bom senso o que é de facto melhor para a gestão dos hospitais.
De O apartidário a 22.09.2022 às 17:24
Claro que pode encontrar informação útil em quase todos os jornais, mas o que quero realçar é que esse jornal tem claramente (mais que qualquer outro em Portugal) uma agenda ideológica, e não é apenas pelos artigos de opiniāo, e não me parece que o jornalismo sério e isento possa ser realizado dessa forma (e eu digo o mesmo se for um jornal com agenda contrária). Quanto às barricadas sabemos como começaram no pós-abril 74,e radicalismos provocam radicalismos contrários(por exemplo na Italia agora), mas essa é outra questão que se pode desenvolver em outro post se quiser(eu agora tenho pouco tempo para criar posts que obrigam a muita pesquisa,mas posso sugerir posts de outro blog sobre esse assunto,ou pode ir directamente ao Portugalnonevoeiro no blogspot) .
De Isabel Paulos a 22.09.2022 às 17:40
Passarei no Portugal no Nevoeiro assim que tiver disponibilidade.
De Isabel Paulos a 22.09.2022 às 17:39
A página da Sapo é uma boa base, faz ligação para muitos jornais com conteúdos abertos.
Beijinho.
Beijinho.
De O apartidário a 22.09.2022 às 17:33
Estava-me a passar da ideia (por ter referido o Observador, o qual também gosto de visitar, em especial por alguns artigos de opiniāo) referir que pode ler os artigos de opiniāo do observador sem assinaturas através da página da vodafone,encontra fazendo busca por artigos vodafone myweb.
De Marco a 22.09.2022 às 22:05
Claro que não há nada como ler um jornal, mas hoje em dia tens tanta informação, por exemplo aqui no sapo. Não sei se te deixam fazer um mês para experimentar, mas tenta, não deve ser um balúrdio, se gostares continuas, se achares que nada acrescenta cancelas 
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De Isabel Paulos a 22.09.2022 às 23:26
Há jornais que dão acesso a tudo durante uns dias se te "logares". Já fiz isso com ingleses. Há subscrições apenas por um mês pelo que tens razão, dá para experimentar.
A primeira modalidade faz-me sempre lembrar as dondocas que se contava irem às boutiques arranjar vestidos para as festas. Pediam para experimentar, usavam e devolviam, sem qualquer intenção de comprar.
A primeira modalidade faz-me sempre lembrar as dondocas que se contava irem às boutiques arranjar vestidos para as festas. Pediam para experimentar, usavam e devolviam, sem qualquer intenção de comprar.
De Holidaysinthesun a 23.09.2022 às 13:24
Eu subscrevo o publico, vou dando uma olhadela por outros e compro o expresso em papel.
De Isabel Paulos a 23.09.2022 às 14:01
Obrigada pelo comentário. Em mais nova tinha o hábito do Expresso em papel (e Independente, Público, Jornal de Notícias, além de revistas como a Grande Reportagem). Em criança lembro-me do Comércio do Porto em casa.
Admito que com o tempo fui perdendo o hábito de comprar jornais.
Admito que com o tempo fui perdendo o hábito de comprar jornais.
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