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Ora, “vamo” lá despachar isto que é dia 1 e há muito que fazer. Só para dizer que hoje seria dia de Moralidades à quinta-feira, mas como sou uma bloguer de trazer por casa, não escrevi nada. Nem me vai sair nada de interesse de chofre. Deixo apenas a nota de que acordei muito mais inclinada para as imoralidades, por isso talvez não seja grande ideia fazer esfregas moralistas. A menos que variasse o título da rubrica semana sim, semana não: Moralidades à quinta-feira e Imoralidades à quinta-feira. Venderia mais nas semanas da apologia das devassidões. Afinal nada tem mais audiência do que a imoralidade – gosto particularmente dos invólucros justificativos e rendilhados retóricos que os intelectuais dão a essa necessidade tão humana de javardar.
Ontem depois de umas leituras distraídas por aí cheguei à conclusão que convém estar atenta por haver realidades que me passam completamente ao lado. Fiquei a saber que para encher espaços com muitos milhares de aficcionados ou se faz humorismo político ou se dão conselhos do género auto-ajuda lifesytle. O que revela o grau de carência de orientação da população. Existirão sempre pregadores convencidos(as) de serem portadores de mensagem evangelizadora. Pasmo com o grau de confiança na sua capacidade e habilidade de julgamento - como dizem as bruxas: o nosso lugar é aquele no qual nos colocamos.
Pronto, e por agora é tudo. Daqui a mais uma ou duas horitas, depois de despachar tarefas inadiáveis, irei dar uma vista olhos por aí à volta. Antes disso e como não há dois momentos narcísicos sem três, conto apenas que conforme bom conselho que li ontem, mudei de passeio na caminhada habitual. Para a semana vou até mudar de rua. E os sapatos vão chegar a ter graxa, já que quem tem mãe tem tudo e a minha encontrou-me pomada para calçado azul. Prometo que não colocarei mais fotografias destas durante uns tempos.
Este post é uma batota. Não fui moralista o suficiente. Mas dar-lhe-ei o título da rubrica na mesma.
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