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12. Síria
Aos protestos revolucionários pró-democracia e liberdade levados a cabo em vários países do Médio Oriente e do Norte de África a partir do final de 2010 chamou-se Primavera Árabe. Pouco poética tem sido a vida para milhões de sírios.
A repressão violenta dos protestos conduziu à exigência dos protestantes por todo o país da renúncia do presidente Bashar al-Assad. A oposição começou a armar-se e deflagrou a guerra civil. As potências estrangeiras tomaram posição, algumas com armamento e combatentes. A Rússia e o Irão do lado do governo; os EUA, Reino Unido e França inicialmente dando apoio a grupos rebeldes moderados. Situação revertida em parte a partir do momento em que os extremistas jihadistas do Estado Islâmico e a Al-Qaeda se envolveram e se transformaram nos grandes opositores do governo. A Turquia apoia a oposição através da ajuda a grupos rebeldes não curdos.
Em números: 5,6 milhões de refugiados, 6,7 deslocados dentro do país, cerca de 390.000 mortos, entre eles, 117.000 civis (até ao final do ano passado), 100.000 prisioneiros torturados e mortos, 200.000 desaparecidos, 10.000 crianças mortas ou feridas durante os 10 anos que decorreram. A população residente na Síria precisa de ajuda humanitária para sobreviver. A rede eléctrica é frágil. Parte substancial dos hospitais e escolas foram destruídos ou afectados e os profissionais de saúde fugiram em massa do país.
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