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Pequenas felicidades

por Isabel Paulos, em 17.01.23

Hoje ao fim da manhã na empresa levantei a mão pousada junto ao teclado olhando instintivamente para o movimento. Em baixo da mão, não sei como nem “cumo”, estava um pequeno insecto de cor castanho-claro com pouco mais de meio centímetro de patas para o ar. Fiz a fita própria daquilo a que chamo desde a adolescência citadina parvalhona. Assim me mimoseava a partir do momento que passei a viver longe do campo e me assustava ou enojava com a bicharada. Saltei da cadeira com interjeições várias, fui buscar papel à cozinha e deitei o bicharoco no caixote de lixo. Fiquei a pensar que não sabia o nome. Depois de conversar chegámos à conclusão que talvez seja uma espécie escaravelho. Como foi lá parar? Possivelmente agarrado à roupa ou situação parecida. Tudo me ocorreu, desde o simbolismo do escaravelho até ao conto infantil A maior flor do mundo de José Saramago, passando pelo parentesco com a coleóptera carocha.

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Já em casa depois do jantar percebi a real importância do achado de hoje – Deus revela a sua grandeza nas pequenas coisas. Para tentar encontrar o bicharoco e ficar a saber o nome fui pesquisar escaravelhos na página da Wilder. E que fui encontrar, céus? O tal insecto cor de laranja que invadia Valinhas. Chama-se percevejo-do-fogo ou percevejo-da-tília, o que faz todo o sentido – procurar a causa das coisas ajuda, apesar da exaustão a que conduz.

Conclusão: encontrei resposta para dúvida antiga da série (futuro hipotético livro) Tílias.


4 comentários

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De Isaurinda baltazar a 17.01.2023 às 22:55

Muito bem resolvida a questão 😂
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De Isabel Paulos a 17.01.2023 às 23:31

O Sr. Google tem muitas vantagens. 
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De ROMI a 18.01.2023 às 10:11

Deitar o bichinho no lixo é que não me pareceu bem. Aqui vai tudo janela fora, pastar no jardim da vizinha ou no coruto de uma árvore qualquer de Lisboa. Não abri os links que referes, mas parece o escaravelho vermelho que dizimou uma data de palmeiras há uns anitos. 
Beijinhos, bom dia. 
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De Isabel Paulos a 18.01.2023 às 10:49

Foi no cesto dos papéis junto à mesa de trabalho, composto unicamente de copos de café e papéis. Se quiser o bicharoco sai de lá e faz-se à vida. Não convém é chegar-se muito.
Quanto ao outro, o percevejo-da-tília, do que li ontem apesar de viver em grandes comunidades é inofensivo para a horticultura. Em miúda não o víamos como praga. Fazia parte do meu paraíso, achava-lhe imensa graça. 
Um beijinho, Romi. Bom dia.

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