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Sonhaste hoje com um muro muito alto. Com a particularidade de ter leves reentrâncias na pedra por onde se percebia ser possível subir ainda que com dificuldade. Alguém reclamava de haver gente a trepar, defendendo com muita convicção a proibição de acesso àquele espaço público, que mais não era senão uma mata, protegida pelo muro. Dentro do sonho recordaste os muros dos Jardins do Palácio de Cristal que galgaste duas vezes, sem grande dificuldade, talvez aos 14 e aos 19 anos. Com ajuda de bidões e em grupo no São João e numa Festa Académica (no sonho não te lembraste destes pormenores).
Sonhaste também que atravessavas com outro alguém águas turvas junto a um ancoradouro e margem em pedra.
As interpretações dirão - ainda não foste ler, mas sabes - não serem bons sonhos. Mas sentes o contrário. Tudo é transponível.
(a título de exemplo, os sonhos com escadas para alguns são belíssimos: escadarias amplas, sólidas e luminosas, essas coisas; no teu caso são degraus em escarpas em ruínas de castelos ou construções antigas ou incompletas, que às vezes começas por ver ao longe na margem de lá de um rio, degraus em ruas de casarios com ar antigo, com muita terra, muito pedregulho e desníveis, muita sinuosidade e dúvida onde pousar os pés; ou escadotes em espaços interiores com engenhocas onde faltam degraus; enfim, são uma alegria, os teus sonhos.)
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