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Já ontem tinha prestado atenção nesta notícia. Para além das boas intenções e necessidades válidas, é bom que se perceba a perigosidade de uma medida como esta. A primeira sensação que tive foi a de ser o princípio do fim, apesar de toda a racionalidade aparente na sua defesa.
Passará a estar na mão do Estado o poder de controlar aquilo que é acedido ou não pelos cidadãos que utilizam a internet?
Para além da questão de princípio, coloca-se a questão de quem financiará o quê. Não serão os cidadãos que pagam os serviços - e deixam de os poder usufruir plenamente -, que passam a suportá-los financeira e duplamente por via dos impostos e da subscrição?
E não se estará a incentivar a pirataria?
Ficam as questões.
Adenda. Se for feito paralelismo com a utilização das bandas de rádio no passado em tempo de guerra ou calamidade, sempre há a acrescentar e fazer notar que o meio físico onde a informação da internet se propaga é artificial e pago pelo cidadão.
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